Campos do Jordão, SP

Há três semanas, realizei um sonho antigo: fui conhecer a tão famosa Campos do Jordão! Eu cresci ouvindo falar de lá, meus pais fizeram a Lua-de-Mel deles lá, então, quando a Michele e eu estávamos tratando das férias e decidimos pelo interior, e não pelo litoral, eu falei
- Eu nunca fui pra Campos do Jordão!
Ela também não tinha ido, então, começamos a procurar hospedagem, transporte e, voilà, tínhamos uma viagem!

Fomos de ônibus, mas, honestamente, é um lugar legal pra ir de carro, porque a rede de transporte não é lá essas coisas e tem muita coisa pra ver fora do perímetro urbano! Aliás, pra quem mora em cidade grande, esqueça essa história de aplicativos: não tem Uber, não tem 99, não tem Moovit, nem o Google Maps tem os ônibus da cidade! Esquece isso! É na base da pergunta (e perdemos uma hora por causa de uma indicação errada) ou do andar a pé, sempre que possível (e andamos bastante - o que é ótimo, aliás!). Inclusive, fora os taxistas, teve gente do local dizendo pra gente ir de carro, na próxima vez (que vai ter, sim, mas já chego lá!). 

Mas, enfim, vamos às coisas boas - praticamente tudo!!
QUE LUGAR LINDO!
Sério, que lugar lindo! Leva a máquina fotográfica, bastante pilha, cartão de memória grande, celular com bateria enorme, sei lá, mas se prepara, porque, pra onde quer que você olhe, vale tirar uma foto! O estilo das casas, o verde, olha... Putz, é tudo muito lindo! Inclusive a área perto do Portal! 
Já falei que tudo é muito lindo?

Mas o lugar em que a gente mais tirou fotos foi no museu Felícia Leirner! É um museu ao ar livre com obras feitas de concreto armado e cobre. De brinde, uma natureza maravilhosa, com vistas maravilhosas! Dá pra ver até Taubaté!
Nesse museu, também fica um dos auditórios em que há espetáculos do Festival de Inverno. Esse é um dos lugares a que vale a pena ir de carro...



Na foto, uma paisagem linda, inspiradora, que traz alegria ao coração; ao fundo, a Pedra do Baú e a Serra da Mantiqueira.

Mas tem lugares a que vale a pena ir de táxi ou a pé, como é o caso de Capivari, que é o bairro da cidade em que fica o "fervo"! É muuuuuuuito restaurante, é muuuuita loja, é muuuuuuuito chique! E, de noite, muito frio, também! Mas não precisa vender a alma pra se virar por lá: a Mi e eu achamos uma sequência de fondue pra duas pessoas por 62 reais! E temos que falar do pastel do Maluf, com seus 32 cm (ui!) e muuuuuuuito recheio, praticamente uma refeição!
E TEM AS FÁBRICAS DE CHOCOLATE!!
Araucária, Montanhês, Toco... OH, MEU DEUS!! EU QUERO TODOS! TODOS!
Mas, infelizmente, só tenho um estômago (e um fígado), mas tivemos nossa cota de chocolate, se tivemos! Aliás, quando o Sol se baixa, a temperatura faz o mesmo, o que se torna um ótimo motivo pra um chocolate quente bem cremoso!... Hum.... Mas, enfim, em Capivari, tem as lojas dessas marcas e mais outras. Ah, na loja de fábrica da Araucária, dá pra ver um pouco da linha de produção. Eles têm um museuzinho do chocolate, mas é mais pela curiosidade, mesmo.
O que mais?... Bom, em Capivari, também é fácil encontrar lembranças pra levar... Em Abernéssia, um outro bairro, tem uma cafeteira/restaurante/delicatessen/whatever muito chique, a Sans Souci (francês para "Sem Pressa") que tem uma loja de roupas junto e mesas que usam meias!
Sim, você leu direito!




Tem também o Museu da Xilogravura (que me reservou uma grata surpresa, mas isso é assunto do próximo post), as lojas de chocolate, as lojas de chocolate, as lojas de chocolate,...
... E uns passeios que a gente não conseguiu fazer por falta de carro (e de vontade de gastar uma fortuna em táxi), como o Parque Amantikir e o borboletário Flores que Voam (só por esse nome, já vale a visita). E teve um que não deu pra fazer porque a gente teve azar, mesmo: o bondinho que corta a cidade!
São bondes elétricos, bondes mesmo, sendo que um deles chega a ser um trem que vai pra São Antônio do Pinhal, cidade vizinha. Na sexta, quando fomos tentar fazer a viagem, a rede elétrica tinha falhado; no sábado, por causa da indicação errada de ônibus, acabamos não chegando a tempo de pegar o último bonde; e, no domingo, não tinha mais vaga!
Mas, tudo bem: temos motivos pra voltar lá, não temos? ;)

Agora, como eu já disse, teve uma coisa muito legal que aconteceu lá, mas vou tratar disso no próximo post...

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