0 final de um ano tumultuado...

E, infeliz e inevitavelmente, perdemos Pelé!
É difícil, é tanta coisa para dizer, que faltam palavras, é esquisito dizer isso, mas como explicar Pelé?
Durante toda a minha vida, ele foi uma presença constante, ele foi praticamente uma entidade, uma coisa que permeava toda e qualquer conversa sobre futebol, sobre História, sobre Brasil, sobre qualquer coisa, praticamente, porque, dentro e fora de campo, ele foi uma figura tão maiúscula...
Como diz o Paulo Vinícius Coelho, comentarista esportivo que acompanho de longa data, todas as comparações sempre foram feitas com o Pelé: é se o M’Bappe fez tantos gols com tal idade igual ao Pelé; é se o Messi foi campeão não sei-do-quê, não é como o Pelé; se o Cristiano Ronaldo fez isso, fez aquilo como Pelé;... e por aí vai... 
E não vamos nem falar da eterna e eternizada comparação Pelé x Maradona...
É gozado pensar que agora nós estamos vivendo no mundo sem o Pelé! Eu tenho 48 anos, completados em outubro último (no mesmo dia do aniversário do Pelé, aliás), e eu não sei... estou me sentindo estranho porque estamos em um mundo sem o Pelé, e, olha, eu não sei o que dizer, honestamente, estou sentindo a vontade de dizer, a vontade de escrever mas o quê?
O que dizer sobre Pelé, a presença de Pelé?
E olha que esse foi um ano complicado, foi um ano muuuuuuuuuito complicado! Nós perdemos a rainha da Inglaterra, eu perdi uma grande amiga minha, uma amiga minha de 30 anos e, tipo, para mim foi um processo de horas, porque eu fiquei sabendo que ela estava mal quando ela já estava na UTI e recebi a notícia da morte algumas horas depois...
E e eu acabo de ficar sabendo que morreu a “tia” Lili, minha primeira professora de inglês! Para quem não sabe, eu sou tradutor. O único curso de inglês que eu fiz foi um ano com foco em conversação, o resto, aprendi tudo no Rio Branco, em São Bernardo do Campo (SP), com a “tia” Lili, a professora Márcia e a professora Izilda... 
No momento em que escrevo este texto, estamos no penúltimo dia de 2022. Perdemos uma rainha, perdemos um rei, eu perdi uma grande amiga, eu perdi uma primeira professora, e, só pra não perder a piada, o Papa Emérito Bento 16 está mal de saúde, e o Papa Francisco já pediu orações.*
E não vamos nem dizer de todas as confusões que já aconteceram, não é? Este ano foi terrível, meu Deus do Céu, não teve sossego um segundo!
O que me confortou este ano foi o meu filho mesmo... Quando eu estou com o Nicolas, está tudo bem, assim, eu ainda preciso me controlar de não entrar em desespero quando ele começa a correr, a mexer onde não deve, mas é uma Alegria, a presença dele, a Alegria da presença dele na vida é o melhor que eu levo para 2023!
E fiquemos na torcida e nas orações para que  o ano novo seja melhor... Nós REALMENTE precisamos de um ano melhor!
Feliz 2023!
*Pois é, antes de revisar este texto para publicação, vi a notícia da morte de Bento XVI...

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