Soneto do que eu não devo fazer

Eu quero, mas não devo!
Eu posso (quem disse?), mas é proibido!
Mesmo estando perto (será?) da minha mão,
Para o meu bem (dizem!...), é melhor não!

E sem norte eu continuo,
De volta à estaca zero,
Pois devo ficar perdido, concluo (?)
Que me fará muito mal o que eu quero!

Ai, impossível não pensar em desistir!
Parece que é melhor eu me trancar no quarto!
Há lugares bons, mas para que ir?

Mas eu devo ser mais forte!
Continuar meu caminho, resoluto,
Pois a alternativa é não menos que a morte!

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